Os pagamentos hoje são quebrados de uma maneira simples, mas fundamental: eles são estáticos. Quando você toca em seu cartão ou envia uma transferência, o sistema faz apenas uma coisa: mover dinheiro de A para B (simplificando demais, mas em poucas palavras). Ele não pode dividir esse pagamento, transmiti-lo ao longo do tempo, trocá-lo por outra moeda ou interagir com outros serviços, como empréstimos ou poupança. Cada etapa extra requer uma cadeia de intermediários, cada um adicionando custo, atrito e atraso. A liquidação se torna uma colcha de retalhos de reconciliações, não um processo programável. O BRRR introduz uma Camada de Liquidação Aberta que redefine o que um pagamento pode ser. Em vez de uma transferência "sim/não", uma autorização pode acionar um fluxo programável de ações entre cadeias e serviços. O BRRR separa autorização, liquidação e reconciliação, portanto, uma vez que um pagamento é aprovado, ele pode chamar contratos inteligentes, trocar ativos, reconciliar saldos entre redes ou até mesmo acionar serviços off-chain. Em suma, o BRRR torna a liquidação uma tela aberta para a lógica financeira. Isso desbloqueia novos casos de uso poderosos: • Streaming de salário – em vez de ser pago a cada duas semanas, o BRRR permite que os salários sejam transmitidos por segundo, dando aos trabalhadores acesso instantâneo aos seus ganhos. • Remessas internacionais – o dinheiro enviado para casa pode ser liberado instantaneamente pelas redes, sem intermediários lentos ou altas taxas. • FX on-chain – o câmbio pode operar 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, com os provedores de serviços se reconciliando em tempo real, em vez de depender de mercados fechados e caros. • Poupança nativa de DeFi – os pagamentos podem extrair automaticamente o rendimento de posições de staking, restaking ou empréstimo, para que seu saldo ganhe enquanto gasta. • Integração RWA – imóveis, dívidas ou outros ativos tokenizados podem ser incorporados aos fluxos de liquidação, transformando hipotecas, adiantamentos ou linhas de crédito em instrumentos líquidos programáveis. • Saldos delegados – os provedores de serviços podem trocar ou emprestar saldos BRRR diretamente entre si, criando uma rede de liquidez sem confiança sustentada por garantias de liquidação. O que é realmente legal é que esses são apenas alguns dos casos de uso que temos em mente. O que é ainda mais legal é que já fazemos parceria com muitos dos projetos mais interessantes e incríveis nesses casos de uso para realmente turbinar como os pagamentos podem funcionar